Linguagens
Em
Maragogipinho, cidade do recôncavo,
Conheci
e aprendi sobre as olarias
Lá
observei sombras e luzes
Mistério
encontrado nas fotografias
Ouvi
histórias das comunidades
Pessoas
cheias de felicidades
Cenário
encontrado na minha Bahia
O
artista faz parte do senário
Fornos
acessos, argila na mão
Alegria
escondida
No
coração do artesão
As
peças esculpidas
Esconde
as feridas
Do
fogo da brasa! Do fogão!
Será
que o que vejo
Você
pode ver?
A
fotografia
Na
reflexão de ler
A
vida ardente
De
toda essa gente
Pra
sobreviver
Povo
que canta pra espantar a tristeza
Trabalha
criando tanta beleza
A
arte transforma a realidade
Desse
povo que vive da natureza
Fiel
à imagem da fatalidade
Mostrando
as fotos da realidade
Nua
e crua e de tanta riqueza.
Existe
a linguagem
Dos
cantos de rodas
Que
se transformou
No
livro de cordas
Pra
contar história de toda essa gente
O
cordel é bem vindo até no repente
Falando
do povo em formas de modas
A
poesia popular não tinha balcão
Não
tinha impressão nem fotografia
Ensinava
a leitura de forma engraçada
Na
pagina de humor da xilografia
Eram
lidos os amores de Maragogipe
Do
recôncavo baiano ao Rio Jaguaribe
Lá
em Cachoeira nas tipografias.
A
linguagem é uma forma de educar
Não
importa o gênero ou etnia
Pode
ser no papel no cordão do cordel
O
bom é aprender com cidadania
Na
universidade ou na Região
Vem
transformar a educação
De
toda essa gente com muita alegria.
Sejam
bem vindos ao IV Seminário Educação, Universidade e Região!
Texto: Eron Paz Rosado e Adriana Campos
Adaptação: Cordelista Adriana Campos
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